Férias'12 - Parte I

Este ano rumamos ao Sul, numa busca desesperada por sol, praia, peixe e vinho fresco.
Apontamos inicialmente, e em resposta a um gentil convite de amigos, à bela localidade de Foz do Arelho, conhecida e reconhecida pelo seu constante vento e, micro-clima tão sensível e susceptível quanto o panorama actual português, e em todas as áreas.
Do fim-de-semana só de coisa boas podemos falar, desde o churrasco magistralmente gerido pelo grande chefe, à bela garrafa de Murganheira Branco, fresco qb, sem nunca esquecer o bom que é uma mesa cheia e farta.
Não me esqueço também do nosso jogo contatar Holanda que, contra tudo o que é habitual em mim, me fez roer as unhas de nervos, e pular da cadeira com uma voz de trovão. É verdade, e já o escrevi, Portugal precisa de coisa boas, de ânimo, de força, e se este for o meio, venham os jogos.
Da tarde fica um belo passeio por Obidos, terra que nos lembra, pelo menos a nós visitantes, que o Português se fez de sacrifícios, mas também de grandes obras, que perduram e nos remetem para um passado que se precisa presente para alcançar o futuro que tanto nos impele.
Do segundo dia duas memórias: a visita surpresa a uma amiga sem tempo, e um recuperar de forças numa das mais belas naves que há memória, erigida por monges em Alcobaça, e que bem eles sabiam viver.
Do terceiro dia, o verdadeiro relaxar. Solinho, bebidas frescas, petiscos, um bom livro, um tablet à mão, e a companhia de uma mulher lindissima, e que é a minha.
A viagem continua, e esse é o verdadeiro encanto, o viajar.