O filho pródigo, versão portuguesa.


"O Filho Pródigo é talvez a mais conhecida das parábolas de Jesus, apesar de aparecer apenas em um dos evangelhos canônicos. De acordo com Lucas 15:11-32, a um filho mais novo é dada a sua herança. Depois de perder sua fortuna (a palavra "pródigo" significa "desperdiçador, extravagante"), o filho volta para casa e se arrepende."

É verdade que estamos na Páscoa, mas esta não é uma exposição de cariz religioso. Não, este é o texto possível neste momento sobre a volta do nosso filho pródigo mais mediático, José Sócrates.

Se dúvidas houvesse, e a par com o António Costa e o Paulo Portas, este é um dos últimos políticos Portugueses. E sim, política é uma arte, uma ciência, comparável para mim a um jogo de xadrez, e só interessante quando jogado em toda a sua amplitude.

Voltando ao assunto principal, a reportagem teve, como tudo na vida, duas faces. Começo pela mais simples, porque trapalhona, mal preparada, sem o respeito básico e salutar por um adversário, e como sendo favas contadas. De todos os jornalistas possíveis, estes dois surpreenderam pela negativa, ao ponto de tornarem uma entrevista importante num martírio de hora e meia, que mais parecia um jogo de futebol em que todos se atiram para o chão à procura da falta. Em suma, uma boa oportunidade desperdiçada.

Segunda face da moeda, o entrevistado que, goste-se ou não, esteve no seu melhor. Independentemente de todas as críticas e culpas, José Sócrates conseguiu em hora e meia o que mais ninguém conseguiu nestes dois anos. Ajudou a matar um Presidente que de presidente tem pouco, um Primeiro-ministro que está perdido, e um partido de oposição que, mesmo sendo o dele, precisa de uma mudança urgente. Em suma, um bom momento de política pura que, convém não esquecer, muitas vezes serve para esconder as duras realidades da vida real.

Esperemos os próximos capítulos desta nova novela.

Muda de vida, Diogo.


Muda de vida, Diogo, vinha dizendo de mim para mim nos últimos anos mas, a maior parte das vezes é mais fácil dizê-lo do que fazê-lo. Mas, e parafraseando o Rodrigo Guedes de Carvalho, se fosse fácil não seria para nós.

No início de 2013, e talvez pelo significado oculto do número ou porque conseguimos sobreviver ao anunciado fim do mundo, armei-me de coragem e concretize o que vinha asiando e adiando. O passado foi bom, deu cultura e conhecimentos, fez-me crescer como pessoa e profissional, mas limitava-me os vôos. Não vôos, mas navegações, ou não tivesse mudado de vida para uma Trading, em português, uma empresa de comércio internacional.

Primeiro passo, o escritório, segundo passo, a imagem. Se o escritório foi uma realidade tornada viva pelo apoio de familiares, amigos e o BNI Douro, a imagem teve a colaboração especial da Essência do Traço. Dificilmente alguém criaria um logotipo mais adequado não só a mim, como ao fim último desta empresa.

Sou assumidamente Português e amante da nossa história, passada e presente, e um defensor da portugalidade, e esta nova casa e a nova imagem traduzem aquilo que sou. Um amante do mundo, das pessoas, e de toda uma herança que é de todos nós. Daí o lema, parafraseando Fernando Pessoa, "...para seres grande, sê inteiro.."

Estamos no Campo 24 de Agosto, estamos no Porto, em Portugal, e no Mundo.