Quem fomos, quem seremos.

"Se não nos recordam quem fomos, nunca saberemos quem podemos ser."

Este é um princípio que acho basilar, e que curiosamente (ou talvez não), encontrei em diversos painéis publicitários em Gelida, Catalunha.

Pensemos nisto, procuremos ser menos críticos sem bases, tratemos de descobrir quem realmente fomos, e analisemos o porquê de nos quererem fazer esquecer quem fomos e, automática e inexoravelmente quem seremos.
Somos mais admirados por estrangeiros, que por nós mesmos, e isso deve-se tanto à nossa própria incúria, como a desejos de manutenção do poder de quem nos governou e governa.
Um povo sem História, é um povo sem história, sem interesse, sem vontades ou futuros, é um povo sem possibilidade de um objectivo comum, é um povo à beira e à espera do fim.
Sou Português, para alguns em demasia, mas sou-o porque sei quem fomos e temos capacidade de voltar a ser.
Inovações comparáveis aos descobrimentos temos várias e diariamente, basta que atentemos nelas mais do que nas desgraças que nos vendem as noticias.