Noites de Marraquexe




Quando vi a publicidade a estas noites marroquinas no Porto fiquei, como quem me conhece imagina, algo ansioso. Já passaram 14 anos desde o meu périplo por Marrocos, mas a saudade ficou e o amor pelas cores, cheiros e paisagens também....

O conceito de feira aqui é, no mínimo, descabido. Para quem conhece os jardins do Pavilhão Rosa Mota (ou Palácio de Cristal) sabe onde fica a Concha. Pois bem, de cada lado desse mini palco tínhamos 2 barracas estilo deserto, com marroquinos e espanhois de sorriso franco e amistoso, e onde podíamos encontrar bijuteria e marroquinaria, alguns petiscos, não muitos para minha tristeza, o belo do chá de menta e por fim, 1 barraca com pinturas com hena para as meninas e a conversão para árabe dos nomes dos interessados.

Não se pense pela descrição acima que não aproveitei tudo ao milimetro. Não. Chegámos ás 20.30 e só saímos ás 24.00 o que tendo em conta a oferta é fantástico.
No final, e depois de uma pintura de perna com hena que não resultou, foi a minha vez de pedir o desenho do meu nome. Como sempre me fez confusão tentar escrever utilizando caractéres que me são estranhos, e porque sei que raras vezes o que se escreve é o que se pensa, optei por utilizar o meu nome que pode ser traduzido directamente para o árabe. Para quem nao sabe o meu nome é José (Yusef ou Yusuf)Diogo. Como Diogo não existe em árabe, pedi para me escreverem "José filho de José", ou "Yusef ibn Yusef".
O resultado é o que está na imagem.
Podemos gostar ou não, mas é dificil ficar indiferente a esta caligrafia, a estes desenhos.

Valeu a pena, a sério que sim.
Venha a próxima, mas com algo mais........